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quarta-feira, 23 de abril de 2014

***COISAS DE DONA MENINA FLOR***

ENCERRANDO UM CICLO - PAULO COELHO
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já acabaram..
Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos; seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é."
" SE A VIDA HÁ DE SER PROVISÓRIA, QUE SEJA LINDA E LOUCA A NOSSA HISTÓRIA"

***COISAS DE DONA MENINA FLOR***


Aprenda a gostar de você...
 
Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você...
Com o passar do tempo, nossas prioridades vão mudando... 
A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar. 
Mas, uma coisa parece estar sempre presente. a busca pela felicidade. 
Desde pequenos ficamos nos perguntando: 
- Quando será que vai chegar? 
E a cada nova paquera, vez ou outra, nos pegamos na dúvida: 
- Será que é ele(a)? 
Como diz o meu pai: 
- Nessa idade tudo é definitivo. 
Pelo menos a gente achava que era. 
Cada namorado(a) era o novo homem ou mulher da sua vida. 
Faziam planos, escolhiam o nome dos filhos, o lugar da lua-de-mel e, de repente... plaft
Como num passe de mágica ele desaparecia, fazendo criar mais expectativas a respeito do próximo. 
Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito natural, mas que já não dura mais de três meses. 
Agora, você procura melhor e começa a ser mais seletiva. 
Procura um cara (garota) formado, bem resolvido, inteligente, com aquele papo que a deixa sentada no bar o resto da noite. 
Você procura por alguém que cuide de você quando está doente, que não reclame em trocar aquele churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó, que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando está de short, camiseta e chinelo. 
A gente inventa um monte de desculpas esfarrapadas, mas continuamos com a procura incessante por uma pessoa legal, que nos complete e vice-versa. 
Enquanto tivermos maquiagem e perfume, vamos à luta... 
Mas, bom mesmo, é se divertir com as amigas (os), rir até doer a barriga, fazer aqueles passinhos bregas de antigamente. 
Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música que você adora. 
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. 
Percebe também que aquele cara (garota) que você ama (ou acha que ama), e que não quer nada com você, definitivamente não é o homem(mulher) da sua vida. 
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. 
O segredo é não correr atrás das borboletas... 
É cuidar do jardim para que elas venham até você. 
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
 
 
Beijos